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Mídia australiana é criticada por anunciar um livro aberto como ‘evidência’ de que a ‘China teria usado COVID-19 como arma’

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De Liu Caiyu e Lou Kang para Global Times. Publicado originalmente: 09 de maio de 2021 às 22h45   

Jornal australiano citou recentemente um livro chinês que está aberto à venda como um documento exclusivo “vazado”, em um artigo embaraçoso que difama a China sobre as origens do COVID-19, distorcendo o conteúdo do livro para apoiar sua própria teoria da conspiração de que a China estava envolvida na transformação do novo coronavírus em uma arma vários anos antes da pandemia.

Os internautas e especialistas chineses criticaram o jornal pela falta de ética profissional, que impunha trazerem quaisquer provas possíveis para apoiar sua própria narrativa política. 

Citando um documento que vazou, obtido pelo Departamento de Estado dos EUA, o The Australian afirmou que a China vinha investigando se poderia transformar o coronavírus em uma arma cinco anos antes da pandemia COVID-19, e até mesmo considerou o documento como evidência do interesse da China em bioarmas. 

Ainda assim, o Global Times descobriu que o documento vazado mencionado pelo The Australian era um livro intitulado A origem não natural da SARS e novas espécies de vírus sintéticos como arma biológica genética. Foi publicado pelo médico militar Xu Dezhong em 2015 e está à venda na Amazon, embora esteja esgotado. O livro sugere que a epidemia de SARS durante 2002 e 2004 na China se originou por meio de uma forma não natural de modificação genética originada no exterior.

Um livro acadêmico que explora o bioterrorismo e as possibilidades de vírus sendo usados ​​na guerra foi interpretado como uma teoria da conspiração pelo The Australian, que deliberada e malignamente pretende inventar pretextos para difamar a China, Chen Hong, professor e diretor do Australian Studies Centre at East China Normal University, disse ao Global Times no domingo.

“É uma vergonha para as forças anti-China na Austrália apoiarem sua própria ideologia contra a China às custas da ética jornalística profissional básica, conspirando para distorcer o real significado do livro”, disse Chen.

O livro alega com evidências como laboratórios de armas biológicas no exterior transferiram com sucesso o vírus para civetas ou outros mamíferos, e como os animais foram trazidos para os mercados do sul da China na época. O assunto e o argumento central do livro não se parecem em nada com o relatório do The Australian alegando que a China estava transformando o vírus SARS em uma arma cinco anos antes da pandemia COVID-19.

O autor do livro destacou os fatos perceptíveis de que os casos infectados na época estavam concentrados no continente chinês, Hong Kong e na ilha de Taiwan. Outros casos concentraram-se em países e regiões onde viviam cidadãos chineses e seus descendentes. Mais casos mostraram que, entre 15 mortes causadas pelo vírus no Canadá, 13 eram chineses. “Não se pode descartar conspirações de que terroristas no exterior estavam desenvolvendo armas genéticas contemporâneas para lutar contra a China”, escreveu Xu no livro.

Em outra afirmação do The Australian, a ideia do livro de Xu sugeria o uso de armas biológicas para uma prevista terceira guerra mundial. A ideia, entretanto, era apenas uma enumeração objetiva que listava uma série de países que desenvolveram armas biológicas, incluindo os Estados Unidos, nos últimos anos.

“Os Estados Unidos começaram suas pesquisas com armas biológicas em 1941, após o que uma grande escala de campos de estudo e fábricas de produção foram construídas”, diz o capítulo dois do livro, “durante 1940 e 1945, o Japão invadiu a China com o uso de armas biológicas e causou uma praga na província de Zhejiang, no leste da China, e na província de Hunan, na China central.”

Na pandemia de COVID-19 em andamento, também existem teorias de que o novo coronavírus pode ter se originado em um instituto de pesquisa militar dos Estados Unidos em Fort Detrick. Especialistas chineses estão pedindo uma investigação sobre os misteriosos laboratórios biológicos dos EUA para entender melhor as origens do coronavírus, e autoridades russas disseram que os EUA estão desenvolvendo armas biológicas nesses laboratórios.

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