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Home Editorial

O direito ao voto é uma conquista feminista?

by V. de Andrade
11 de fevereiro de 2022
in Editorial, Movimento Feminista, Política
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O direito ao voto é uma conquista feminista?
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Estamos em ano de eleições no Brasil, mais especificamente eleições
presidenciais, as quais escolhemos o presidente da república, senadores, governadores
e deputados federais e estaduais. Talvez, você que esteja lendo esse artigo, não seja
mulher, mas, com certeza, já deve ter ouvido falar que, se mulheres, hoje, têm direito
ao voto, é graças ao movimento feminista. Se você já ficou sem argumento quando te
falaram que antes do feminismo mulheres não podiam votar, te convido a ir até o
final deste texto. A primeira pergunta que gostaria de fazer é: Existe alguma
possibilidade de as feministas terem conquistado o voto medindo forças contra os
homens? Simone de Beauvoir, feminista da segunda onda, discorreu que a mulher
“não pode enfrentar o macho na luta”. Fazer passeatas nas ruas seria suficiente para
garantir esse direito? Elas fizeram algo mais além disso? Como os homens
conquistaram esse direito?


A França, país onde ocorreu a revolução iluminista, central do pensamento
esquerdista e feminista, é recordista em manifestações de todo o tipo. No entanto, foi
um dos últimos países da Europa a conceder o voto à mulher. As francesas só
puderam votar em 1945. Até o Brasil – por incrível que pareça- concedeu esse direito
antes do país da militância. Não se assuste, mas países como Armênia, Zimbábue ou
Quênia concederam à mulher o direito de votar nos anos 1910, enquanto países vistos
como mais “modernos” – Portugal, Mônaco e Andorra- só o fizeram décadas depois.
No Reino Unido, as mulheres podem votar desde 1928; na Suécia, desde 1921; na
Dinamarca e na Islândia, desde 1915; na Alemanha, desde 1918; e na Finlândia,
desde 1906. É de nos deixar de queixo caído!
Agora, mais uma análise: se o país, considerado o berço do feminismo, a
França, foi o mais atrasado da Europa a permitir o voto feminino, então o feminismo
foi indiferente por lá. Até a própria Simone de Beauvoir faz queixas do movimento,
afirmando que o mesmo, não passou de uma agitação e que nada tomaram, mas sim,
receberam (pelos homens).
No Reino Unido, antes de 1932, apenas uma parcela de homens podia votar, ou
seja, muitos britânicos deram suas vidas na Primeira Guerra Mundial, que começou
em 1914 sem nunca terem exercido esse direito que as sufragistas reivindicavam.
No Brasil, ocorreu o mesmo. Na Constituição de 1824, só podiam votar para o
governo local apenas cidadãos com mais de 25 anos e renda mínima anual de 100 mil
réis. Porém, quando se tratava de ir para as guerras, todos os homens eram
convocados a arriscarem suas vidas sem mesmo receber o direito ao voto pedido
pelas feministas. Apesar de sempre ouvirmos que a cidadania brasileira é “machista”,
no próprio site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), diz que o homem brasileiro que
não se alista não pode atualizar seu título de eleitor. Em conseguinte, mesmo sem o
alistamento militar obrigatório, os homens não podem ser contratados por órgãos
públicos mesmo aprovados no concurso, não podem regularizar a documentação para
empregos formais e não podem tirar o passaporte para viajar para fora do país. Ou
seja, o trabalho e o sustento de um homem estão diretamente ligados a obrigações
cidadãs que ele tem, diferente das mulheres que possuem o privilégio de não
cumprirem tal dever. Qualquer pessoa lúcida entende a relação entre votar e servir à
nação durante uma guerra.
Aqui no Brasil, algumas sufragistas ganharam destaque como Leolinda Daltro,
que fundou o Partido Republicano Feminino, e a bióloga Bertha Lutz, que liderou a
“luta pelo voto”. Bertha organizou uma Liga pela Emancipação Intelectual da
Mulher, em 1919, porém, em 1883, Izabel de Sousa Mattos já havia sido diplomada
em odontologia pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e já tinha ganhado
autorização para votar no período imperial.
O evento “luta pelo voto no Brasil” foi uma marcha liderada por Leolinda
Daltro, que obteve participação de apenas CEM MULHERES! Outro evento que
mostra o total desinteresse das mulheres da época, quando a própria Bertha Lutz não
foi eleita defendendo os “direitos das mulheres”. Ela se candidatou em 1933 e não
ganhou votos suficientes (ou seja, as mulheres que já podiam votar não quiseram
eleger uma mulher que dizia ter conquistado o direito ao voto). Engraçado, não?
O primeiro estado brasileiro a permitir que mulheres votassem foi o Rio
Grande do Norte, com a Lei n°660 de 25 de outubro de 1927. Mesmo depois de
liberadas para o voto, apenas 10% das mulheres compareceram às urnas. Celina
Guimarães Viana, a primeira mulher brasileira a ter um título de eleitor reconhece que
o esforço nunca foi seu, nem de nenhum movimento feminista. Em uma entrevista,
explica que foi o seu marido quem teve a iniciativa e correu atrás do documento que a
fez entrar para a história como a primeira mulher da América Latina a obter um título
de eleitor. G.K. Chesterton, que acompanhou de perto as feministas no início do
século XX na Inglaterra, mencionou que as sufragistas eram poucas e a maioria das
mulheres não demonstrava muito interesse na luta pelo voto.
Em 1932, no Brasil, o Decreto 21.076 permitia o voto feminino assinado por
Getúlio Vargas. Para as mulheres, o voto era facultativo, exceção das funcionárias
públicas, e para todos os homens, era obrigatório. Agora, observe, as mulheres só
podem votar graças a um ditador fascista! Nunca esqueça de deixar isso claro para as
feministas, pois Vargas não era e nem queria ser feminista!
Em suma, se não foram as feministas que conquistaram o direito ao voto, quem
foi? A resposta é simples: foram os homens que planejaram a República, a
democracia e o liberalismo – e foi a revolução cultural deles que permitiu às mulheres
fazer parte dessas conquistas. Até porque não teriam força para “enfrentar o macho na
luta”, citação de Simone de Beauvoir. Os homens, sim, derramaram sangue para
conquistarem esse direito. Só nos Estados Unidos, estima-se 600 mil homens mortos
na luta pela República no século XVIII. O liberalismo clássico, já defendia o voto
feminino, muito antes do movimento feminista.
Talvez você já tenha percebido, mas se você queria votar naquela época,
deveria lutar, assim como os homens. Emmeline, além de ser uma sufragista
militante, era socialista. Organizou um movimento que queria chamar atenção por
meio de prisões. Porém, nos primeiros sinais da Primeira Guerra Mundial, seu
discurso mudou. O medo da guerra era tão explícito, que ela e suas discípulas criaram
um movimento chamado “Pluma Branca”. Qualquer homem que não se alistar no
exército ou não estivesse usando uniforme militar de guerra recebia, das feministas,
uma pena branca como símbolo para expor sua covardia em meio ao público. É claro
entender que se elas tivessem que lutar na guerra para obter direito ao voto, estariam
fazendo um mau negócio.
Todos os homens lutavam nas guerras e mesmo assim alguns homens não
podiam votar. Nenhuma mulher podia votar, mas também não ia à guerra. Muitas
mulheres podem estar interessadas em votar, mas, certamente, não são muitas que
estão e estiveram dispostas a lutar e morrer pelo voto. Muitos podem até dizer,
mesmo ignorando todos os dados históricos mencionados, que esse desinteresse
político das mulheres era fruto de uma cultura que não as estimulava ao engajamento
político. No entanto, hoje há uma imensidão de ações afirmativas e programas
públicos com o intuito de estender a participação das mulheres na vida pública.
Mesmo assim, as mulheres continuam desinteressadas. No mercado de trabalho,
adentraram de forma maciça. Nas universidades, já são maioria. A educação de base é
a mesma para homens e mulheres. Ninguém tem a capacidade de bom senso e
considerar que homens e mulheres podem ter interesses distintos? Vão continuar com
a desculpa esfarrapada do machismo?
Como resposta, é interessante deixar a serviço de Ludwig von Mises, que
escreveu em 1922:


“Enquanto o movimento feminista se limite a buscar igualar os direitos
jurídicos de mulheres e homens, dar segurança quanto às possibilidades legais e
econômicas de desenvolver suas faculdades e de manifestá-las mediante atos que
correspondam a seus gostos, a seus desejos e a sua intenção financeira, serão somente
uma ramo do grande movimento liberal que encarna a ideia de uma evolução livre e
tranquila. Se, ao ir além destas reivindicações, o movimento feminista crê que deve
combater instituições da vida social com a esperança de remover, por este meio,
certas limitações que a natureza impôs ao destino humano, então já é um filho
espiritual do socialismo. Porque é característica própria do socialismo buscar nas
instituições sociais as raízes das condições dadas pela natureza, e, portanto,
independentes da ação do homem, e pretender, ao reformá-las, reformar a natureza
humana mesma.”


Contudo, se você chegou até aqui nesse artigo e não possui o mínimo de
analfabetismo funcional, entendeu de forma resumida e objetiva que o voto não é
uma conquista tomada pelo movimento feminista. Se, neste ano tão decisivo de
eleições, ouvir que, você mulher, só vota graças às sufragistas e a este movimento
“flopado”, mostre-lhes a verdade. Não se deixe enganar por falácias bonitas e bem
construídas ao que parece ser. Acredite, você não deve nada ao movimento feminista.

Fontes:

Livro “O Segundo Sexo”, de Simone de Beauvoir.
Livro “Guia de Bolso contra Mentiras Feministas”, de Ana Caroline
Campagnolo.
Site TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Tags: AntifeminismoEleições 2022FeminismoPolíticaVoto Feminino
V. de Andrade

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