Eduardo Pazuello publicou em seu perfil no Twitter desmentindo a notícia: “Eu não estou doente e nem pedi para sair, fico no cargo até quando o presidente assim desejar“. Acabou que o “assim desejar” ocorreu no dia seguinte (15/03) com a escolha de Marcelo Queiroga, ex-aluno do Dr. Enéas Carneiro e Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Paraibano, Queiroga é mais um expoente da intelectualidade nordestina, que tantos talentos legou ao Brasil.
Por outro lado, Hajjar é Coordenadora das UTIs de cardiologia do Instituto do Coração (SP) e do Sírio Libanês (SP), ainda, braço direito de Roberto Kalil Filho, médico de Lula, desde sua residência no InCor. Ludhmila discute procedimentos médicos com Kalil, orienta as prioridades em sua agenda e até seleciona pessoalmente suas assistentes, segundo entrevista da Piauí.
Ainda, participou da equipe que monitorou a transferência do então candidato à presidência Jair Bolsonaro (sem partido) durante sua internação no Albert Einstein, após o atentado ocorrido em Juiz de Fora, no decorrer da corrida eleitoral de 2018.
O padrinho
Cabe falar das relações de Roberto Kalil Filho para compreender. A lista de pacientes do profissional é reveladora. O médico atende no Sírio Libanês e no Instituto do Coração, tem ligações de amizade com Lula, tendo tratado da finada Marisa Letícia, Maluf, Dilma, Serra, José Sarney, Fernando Collor, Aloizio Mercadante, José Eduardo Cardozo, Paulo Bernardo. No meio artístico: Roberto Carlos, Gilberto Gil, Wanessa Camargo e a finada Hebe Camargo. Parceiro de David Uip, ambos foram aprendizes do mesmo médico, Fúlvio Pileggi diretor do Instituto do Coração durante muitos anos. Kalil possui ligações sociais com Alckmin, José Seripieri Junior, presidente da Qualicorp (empresa gestora de planos de saúde como o Bradesco, a Unimed e a Golden Cross), Alexandre Padilha (ministro da saúde do governo petista) e outros. Espiritualista, Kalil já foi ao terreiro da Mãe Menininha do Gantois, na Bahia, e à Goiás, para sessões com o médium João de deus, atualmente cumprindo pena por diversos crimes.
Da suposta indicação
Segundo fontes, a indicação veio das mãos de Fabio Faria (PP), do Almirante Flavio Rocha (sem partido) e de Arthur Lira (PP), que ao menos na aclamação atravessou o chefe do Executivo – o Presidente Jair Messias Bolsonaro – “escolhendo” Hajjar para o cargo.
Como se verá na galeria, as ligações de Hajjar são tão preocupantes quanto as de Kalil.
Por fim, os jornais Estudos Nacionais e Brasil Sem Medo noticiaram que Hajjar participou do estudo feito por dois grupos de pesquisa, um em Manaus (Fiocruz) e SES-AM; outro em São Paulo, pelos médicos dos hospitais Einstein/Sírio/InCor usando overdose de cloroquina para apontar ineficiência do medicamento, causando a morte de 11 pessoas, demonizando o fármaco. Ainda bem que jornais da extrema imprensa não escolhem ministros, apenas escolhem notícias falsas que servirão para abafar as expressivas manifestações contra ilegalidades das medidas restritivas que governadores e prefeitos estão adotando.
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