18.9 C
V Redonda
30/11/23
HomeBrasilVacina Coronavac tem eficácia geral de 50,38%, no estudo feito pelo Butantan

Vacina Coronavac tem eficácia geral de 50,38%, no estudo feito pelo Butantan

Date:

Related stories

O Facebook e a lucrativa indústria de “verificação” de fatos

Duas das universidades mais poderosas da Austrália e um gigante tecnológico multibilionário estão liderando campanhas para silenciar a cobertura noticiosa do Voice para influenciar o referendo, escreve Jack Houghton.

Violações sexuais contra crianças crescem quase 70% no Brasil

Sinais sutis como agressividade, falta de apetite e isolamento...

‘Fiquei apavorada’: ex-nadadora da NCAA diz ter sido agredida fisicamente por ativista transgênero

Riley Gaines, ex-nadadora da National Collegiate Athletic Association (NCAA)...
spot_imgspot_img

A eficácia geral da vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, a chamada Coronavac, é de 50,38%. A informação foi divulgada pelo diretor do instituto, Dimas Covas, em entrevista coletiva nesta terça-feira, 12.

Apesar da eficácia ser mais mais baixa que outras vacinas (as da Pfizer e da Moderna ficaram em torno de 90%), está no limite do mínimo exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é de 50%. Está também dentro dos padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS).

“O que nós precisamos é que a vacina controle casos graves e moderados. Mas se a gente colocasse o limiar aí, a gente precisaria de muito tempo para encontrar uma resposta para a população. Todos os laboratórios começaram a abaixar um pouco, e por isso abaixamos também para eventos muito leves, por isso a eficácia ficou mais baixa”, explicou o Ricardo Palácios, diretor médico de pesquisa clínica do Butantan.

O dado de eficácia geral é o que ficou faltando na última divulgação feita pelo Butantan na semana passada.  O instituto apresentou que a eficácia é 78% nos casos leves e de 100% nos casos graves nos testes realizados com quase 13.000 voluntários em sete estados mais o Distrito Federal, mas estes números só foram considerados na parcela de voluntários que se contaminou.

O resultado mostrado na semana passada foi parcial justamente porque só levou em consideração as pessoas que se contaminaram. No estudo, metade dos voluntários recebe a vacina e a outra metade um placebo. Para determinar a eficácia geral, é necessário comparar os dados dos dois grupos, que é o que foi apresentado agora.

“A aqui tem uma diferença. Nenhuma outra companhia apresentou os dados de eficácia geral antes da autorização do uso emergencial ou definitivo. O Butantan é um instituto público, e nosso objetivo é atender o público, ter uma vacina eficiente e eficaz”, disse Dimas Covas em entrevista coletiva nesta terça-feira, 12.

O Butantan já fez o pedido de uso emergencial da vacina junto à Anvisa e só pode aplicar o imunizante após este aval, o que deve ocorrer até o dia 18 de janeiro. A agência solicitou alguns documentos adicionais. Na segunda-feira, 11, o Butantan disse que vai enviar as informações solicitadas e que a Anvisa já analisou pouco mais de 40% dos documentos.

Segundo Dimas Covas, já estão disponíveis para uso cerca de 6 milhões de doses da vacina. Outras 4 milhões ainda estão em fase de produção. Ele ainda destacou que uma das vantagens do imunizante é ser armazenado em geladeiras comuns, sem a necessidade temperaturas muito baixas, facilitando a logística.

“Há ainda outros estudos que faremos da vacina com outros grupos, como idosos, gestantes, crianças e adolescentes”, disse.

Subscribe

- Never miss a story with notifications

- Gain full access to our premium content

- Browse free from up to 5 devices at once

Latest stories

spot_img

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here